Friday, July 30, 2004

Ubiratan Maciel - Série Campeões!



Ubiratan, à esquerda, com sua tradicional camisa número 6.

Minutos antes da Seleção dos Estados Unidos entrar em quadra para uma partida contra o Brasil, o treinador norte-americano avisou os seus comandados: "Hoje vocês enfretarão o melhor jogador amador de basquete do mundo." Ubiratan Pereira Maciel, conhecido como "Cavalo de Aço", vivia uma de suas melhores fases e impunha respeito a qualquer equipe, do Brasil ou do exterior. Era um pivô veloz e ágil que tinha como marca o domínio do jogo perto das tabelas. De um lado da quadra todos os rebotes eram seus. Do outro, muita cesta de "tapinha". Transformou-se em figura mítica do esporte nacional em mais de 20 anos de carreira! Em 1960 passou a integrar a equipe do Corinthians Paulista, ao lado de feras como Wlamir Marques, Amauri Passos e Rosa Branca, jogadores que haviam integrado a equipe campeã do mundo em 1959. Em 63, com 19 anos, tornou-se titular da seleção brasileira, ao lado destas mesmas feras. Conquista o bicampeonato mundial e daí para o posto de melhor jogador do mundo, foi um pulo! Em 70 vai jogar no disputado e concorrido campeonato italiano pela a equipe do Veneza. Dois anos depois volta ao Brasil e joga por algumas equipes antes de encerrar a carreira pelo Palmeiras. Ubiratan "Cavalo de Aço" ainda não faz parte do "Hall of Fame" da NBA mas, seu uniforme, assim como o de Hortência e Oscar Schimidt, se encontram em exposição, o que por si só, já é uma honra e tanto!

"Pivô brasileiro...? Ahahaha! Ele nem em sonho se compara ao meu grande ídolo, Bill Lambeer! Não mesmo! Onde já se viu pivô brasileiro?!? Os que eu me lembro, Rolando, Pipoka, Janjão... Eram brincadeira!", diz ele. "Cê não entende nada, hein arabe? Não é porque estes eram ruins, que todos os outros anteriores eram também... Que coisa!", concluo de forma intempestiva.


Thursday, July 29, 2004

Entrevista com Don Romero!



Assis e Romerito comemorando um gol no jogo festivo pelos 102 anos do Fluminense. Domingo, 25 de julho de 2004.

Bruno Giacobbo: "Como é participar de uma festa como esta, em que se homenageia o clube e o falecido Presidente Manoel Schwartz, que foi o presidente que montou aquela equipe em que você brilhou?"
Romerito: "Pra mim foi uma grande honra ter sido convidado pelo Fluminense, ter sido lembrado pelo Fluminense, é... A alegria é imensa, todo arrepiado pela homenagem que fizeram para nós, pela homenagem que fizeram ao grande presidente, Manoel Schwartz, encontrar os amigos, os torcedores, estar com eles para mim foi uma grande alegria e o agradecimento sempre, o time do meu coração, do qual eu sou torcedor também, que é o Fluminense."
Bruno Giacobbo: "E agora você vai ser homenageado, vai colocar os seus pés na calçada da fama do Maracanã. Ser imortalizado em um estádio como o Maracanã, é mais uma homenagem e tanto..."
Romerito: "Eu fiquei surpresa com a notícia que deram para mim ontem, foi um... foi uma surpresa muito grande! Porque aconteceu isto comigo, especialmente no Maracanã, apesar de que o Maracanã, eu tenho como minha casa, desde que começei a jogar no Maracanã, começei fazendo gols, eu lembro de 79, quando eliminamos o Brasil da Copa América e eu fiz o segundo gol e... Desde esta vez, a atração que existia entre minha pessoa e o Maracanã era sempre muito forte! Então colocar os pés ai para mim, não só é alegria, com é uma satisfação muito grande, um sentimento muito grande em um dos estádios mais bonitos do mundo!"
Bruno Giacobbo: "Além disto, você será apenas o segundo atleta estrangeiro, o primeiro foi o Eusébio, fora isto só brasileiro foi homenageado. É mais um detalhe, né?"
Romerito: "Mais um detalhe e ainda... Uma honra para o meu país que é o Paraguai, que eu fique ai imortalizado, mas como eu falei para você, foi tudo uma surpresa e também eu sou meio brasileiro, metade minha é brasileira, metade minha é paraguaia!
Bruno Giacobbo: "Você tem acompanhado a equipe do Fluminense? Como você vê o desempenho da equipe hoje?"
Romerito: "É, ta tentando sair. Eu acompanho quase todos os jogos do Fluminense, tudo sobre o campeonato brasileiro, o Fluminense ta fazendo um grande esforço, a diretoria ta trabalhando muito bem, a comissão técnica é muito boa, só falta um pouco mais de união entre os jogadores, e tratar de botar mais coração nesta camisa, e tenta se ajudar todo mundo. Tem bons jogadores no Fluminense, que é o caso do Roger que é muito bom, o caso do Romário que faz gol, apesar da idade, e tem dois, três garotos que estão jogando muito bem mas, se o time do Fluminense reforçar um poquito... um pouco mais, eu acho que vai dar o que falar neste campeonato."

Entrevista dada ao programa "Super Esporte" d
a 1440 AM, dia 26 de julho de 2004.

Friday, July 23, 2004

Náutico Hexa - Série Campeões!



Em pé: Gena, Mauro, Fraga, Clóvis, Lala e Lula; agachados: Miruca, Paulo Choco, Bita, Ivan e Nino.

Dando continuidade a "Série Campeões", uma das maiores equipes do futebol nordestino em todos os tempos, o Clube Naútico Capibaribe, hexacampeão pernanbucano entre os anos de 1963 e 68. A foto é de 1967, ano da melhor campanha: 11 vitórias e cinco empates em 16 partidas. O treinador da equipe era Duque, hoje comentarista de futebol e meu colega de trabalho. Uma das partidas mais famosas deste time foi disutada no estádio Pacaembu, em São Paulo. Com uma grande atuação do ponta direita Miruca, os pernambucanos derrotaram o Santos de Pelé por cinco a três! Um dos destaques, o meia Ivan foi o único a participar de todos os 125 jogos do hexacampeonato. A base ao longo dos seis anos foi formada por: Lula, Gena, Mauro, Fraga e Clóvis; Zé Carlos, Ivan e Lala; Miruca, Bita e Nino. 

"Finalmente ele começou a falar de brasileiros! Eu já estava achando que só se falaria de estrangeiros!", comenta o arabe. "Mas tá faltando uma coisa! Ainda não se falou do Carioquinha ou do Ubiratan, conforme foi prometido a uma pessoa..." "...Bem, só pode ser na próxima coluna!", decreta com segurança. "Agora, ganhar do Santos de Pelé por cinco a três, em pleno Pacaembu?!?! Esta equipe deveria ser realmente muito boa!", diz espantado...
                                                                                     

Boas lembranças!



Dia 25 de dezembro de 2003. Juliana, eu e Daniel. Porque boas lembranças a gente guarda no coração...
     

Monday, July 19, 2004

Alas, guardas e pivôs!

Eu sou torcedor do Boston Celtics, mas uma equipe me encantou no campeonato da NBA, temporada 99 e 2000. Estou me referindo ao Portland Trail Blazzers. Por única e curta temporada, vamos dizer assim, a diretoria de Oregon conseguiu reunir oito craques. Alguns velhos em fim de carreira, outros novos em ascensão... Muitos contestaram esta equipe. Chamaram-a de time de aluguel! Montada para durar apenas um ano. Mas, na minha opinião, o que vale é o espetáculo dado por eles naquele ano. A campanha dos Blazers foi de 59 vitórias e 23 derrotas. A segunda melhor de toda a liga. Os craques de Oregon pararam apenas na final do Oeste. Em um dos playoffs mais disputados de todos os tempos, perderam a série para os Los Angeles Lakers, futuro campeão e dono da melhor campanha, por 4 a 3. Sendo que na sexta partida tiveram a oportunidade de fechar a disputa por 4 jogos a 2 e não conseguiram... Fica para história que aquele era o ano incial da disnastia de três anos do Lakers, mas fica, também, que o Portland praticou o basquete mais bonito de toda a liga profissional e que por muito pouco, não retardou o início deste reinado. Em dada oportunidade, um cronista definiu aquela equipe da seguinte maneira:  
 
"Os armadores pegam rebote, os alas dão assistência e os pivôs arremessam de fora do garrafão".  
 
E era isto mesmo, uma equipe versátil e completa, mas que infelizmente não conquistou o anel. Quem me conhece pode dizer que eu durmo com a derrota, pode até ser! Afinal sou fã da Holanda de 1974 e da Hungria de 1954. Mas fazer o quê? Vida que segue! Elenco: Damon Stoudmire, Steve Smith, Scottie Pipen, Rasheed Wallace, Arvydas Sabonnis, Bonzi Wells,  Detlef Scherempf e Dale Davis  
       
O arabe prefere equipes vencedoras e até mesmo violentas, como o time do Bill Lambeer, destacado no post anterior! "Esta história de jogar bonito e perder por pouco não está com nada!", diz ele. "Se tivesse um Lambeer lá, aposto que ganharia", emenda. O que o arabe esquece, é que o ala de força titular dos Blazers em 1999, era Rasheed Wallace, campeão da NBA pelo Detroit este ano, que por sinal é o time dele!

Friday, July 16, 2004

Bill Lambeer - Série Campeões!

Chega! Desta feita quem escreveu fui eu! Apresentei a Jihad ao redator de josta e ele saiu correndo! Guerra Santa? Não, que nada! Estou falando da minha Tia Jihad! Sim, tenho uma tia com este nome! Ela é feia como o Ra`salghul, por isto ele saiu correndo... Porque fiz isto? Simples! A história deste atleta tinha que ser descrita por mim e por mais ninguém. Apesar de norte-americano, Bill Lambeer é um verdadeiro "crazy arabian" e deve, com todas as honras e pompas, fazer parte da minha casa de loucuras. Ele era a "alma" dos Bad Boys de Detroit, bicampeões da NBA em 1988/89 e 1989/90. Ninguém merecia tanto este apelido quando o velho Bill! Conheçam agora um pouco mais sobre este meu "irmão" ideológico!
 

 
Lambeer (40) sobe para deter uma infiltração de Petrovic (44) do Portland Trail Blazers!  

Bill Lambeer - William Lambeer, mais conhecido como Bill, não possuia o esteriótipo de um jogador de basquete norte-americano. Nasceu em berço de ouro mas, diferente dos outros da sua classe e geração, seria o único a ganhar mais dinheiro do que seus pais, graças ao basquete profissional. Ao sair da universidade de Notre Dame, não foi draftado imediatamente pela NBA. Foi jogar na Europa onde aprimorou o seu jogo. Jack McCloskey, lendário dirigente do Detroit Pistons, havia observado Lambeer no pré-Olímpico de 1980 e o achara muito fraco! Ao contratá-lo para os Pistons tinha outra opinião. Lambeer era um pivô que arremessava bem e pegava rebotes, pois sabia como poucos onde e como se posicionar em um garrafão. Além de tudo, ele era o verdadeiro bad boy da equipe dos Pistons, que carregava este apelido. Mestre da provocação, ele tirava seus adversários do sério com piadas e gestos ofensivos. E principalmente, ele adorava jogar nos ginásios adversários. Quanto mais o ofendessem, mais ele se superava e mais ele jogava. Lambeer vive ainda hoje em Detroit. Ele é o treinador dos Shocks, equipe feminina da cidade, atual campeã da WNBA.                    
 
Bem, fazer o que? Tinha que correr daquela velha miserável! Feia pra caramba e queria falar comigo?!? Saí pra lá jacaré! Mas vendo bem, não é que o arabe escreveu bem este texto? Quando eu não estiver com paciência, deixarei ele escrever outra vez!
   

Wednesday, July 14, 2004

Mr. Otto nos Jogos Olímpicos!

Em tempo de Olimpíadas recebi esta animação de um amigo pela internet! É um pouco longa, mas é muito engraçada! Eu, se fosse vocês, assistiria até o final!

Mr. Otto in the Olympic Games!

"Para que serve os Jogos Olímpicos?", pergunta o arabe... "Para celebrar a paz!", respondo imediatamente... "Bah! É por isto que não gosto desta m...", conclui ele! Não me contenho e revido: "Caramba! Vá ser mau humorado assim lá em Riad!".

Tuesday, July 13, 2004

Senhor dos Anéis!

Este aqui é para quem é fã da saga do "Senhor dos Anéis"! O desenho é muito tosco e é justamente isto que torna este gift engraçadíssimo!
Versão compacta do "Senhor dos Anéis"

O arabe se confessa fã do Gollum! "Este sim é gente fina", diz ele!

Monday, July 12, 2004

Priscila e Eu!



Priscila e Eu! Sítio do Josias em 1998! Quanto tempo também!

Amigos!



Priscila, Eu, Lola e Mariana, na casa da Ana Paula, dia 20 de novembro de 1998! Nossa, quanto tempo! Somos amigos até hoje!

Friday, July 09, 2004

Olga Korbut - Série Campeões!

Estou inaugurando uma nova seção do meu blogger. De tempo em tempo vou postar um pouco da história e as fotos de um campeão do esporte. Começo com uma carismática campeã de um esporte que esta ganhando força no Brasil, graças a Daiane dos Santos e Daniele Hypolito. Falo claro, da Ginástica Olímpica!



Olga Korbut - Este é um nome que nunca será esquecido. Olga nasceu em Grodno, Bielorussia, em 16 de maio de 1955. Começou aos 11 anos de idade numa escola soviética de esportes. Olga é uma das mais lembradas ginastas, seu exercício de solo nas Olimpíadas de 76 é algo que jamais poderá ser esquecido. Não os saltos em si, mas a coreografia, bem arrojada e moderna para a ginástica da época. A única coisa que ela pretendeu ser até se retirar, era única e exclusivamente ser ginasta. Olga é uma das poucas ginastas do mundo a ter um movimento específico batizado com o seu nome. O movimento dela era praticado na trave, sua especialidade junto com o solo. Em 1977, Olga formou-se na Instituto Pedagógico de Grodno e retirou-se da ginástica. Atualmente é casada com um músico de rock de nome Leonid Borkevich, e tem um filho de nome Richard. Todos vivem em Atlanta, Geórgia, Estados Unidos.

O arabe reclama: "Por que a Arábia Saudita nunca produziu uma ginasta deste quilate?" Ora, ora arabe, por que será? Você consegue imaginar uma ginasta competindo de burka? Eu não!

Arraiá da São João 2!



Foto tirada na festa junina da São João Batista, dia 2 de julho de 2004 - Tatá e Eu!

Promoção Distac Veículos - 1440 AM!




Promoção - "Distac Veículos veste você com a camisa do seu time!" - Entrega da camisa do Fluminense no dia 2 de julho de 2004. Carlos Aberto, supervisor da Distac, Seu Valter, ouvinte ganhador, e Eu!

Pessoal no Arraiá da São João!



Foto tirada na Festa Junina da São João Batista - 2 de julho de 2004. Da esquerda para direita - Tatá, Paulo, Raoni, Eu, Alberto e Daniela (Cumpadres!) Agachados - Juninho e Janaína.

Monday, July 05, 2004

Presente de Grego!

Quem diria antes da Eurocopa que a Grécia seria campeã? Ninguém, nem o mais otimista cronista esportivo grego! Um verdadeiro presente de grego para a torcida portuguesa que lotou o Estádio da Luz, realizando uma bela festa!
A vitória grega Antes inpensada, é agora real e justa, diga-se de passagem! A Grécia só sabe se defender? Mentira! É o que melhor faz e o faz com maestria, mas ela toca bem a bola também. Sai no contra-ataque com muito perigo. E mais, os gregos só saiem na boa. A jogada para o alto da área, onde inevitalmente alguém cabeçeará, é manjada, mas eficaz! Foi assim que França, República Tcheca e Portugal formas eliminados pelo meio do caminho. E voltando a falar da defesa, que muro! Sempre havia um grego no meio do caminho! A bola nunca chegava limpa para o atacante adversário... O alemão Otto Rehagel montou sem dúvida alguma o melhor sistema defensivo do mundo na atualidade! Sou fã do futebol ofensivo e bem jogado, a minha torcida era pela República Tcheca, para mim o melhor time da competição, mas não posso deixar de aplaudir os gregos! Ah! Aplausos também para o brasileiro Luís Felipe Scolari, que fez milagre a frente da seleção portuguesa!


SELEÇÃO DA EUROCOPA -

Nikopolidis (GRE), Miguel (POR), Kapsis (GRE), Dellas (GRE) e Jankulovski (TCH), Zagorakis (GRE), Poborsky (TCH) e Nedved (TCH), Milan Baros (TCH), Rooney (ING) e Cristiano Ronaldo (POR). Treinador: Otto Rehagel (GRE).

BOLA DE OURO -

Theodoros Zagorakis (GRE) e Milan Baros (TCH).

CHUTEIRA DE OURO -

Milan Baros (TCH) - 5 gols.

REVELAÇÃO DO TORNEIO -

Wayney Rooney (ING) e Cristiano Ronaldo (POR).

O arabe não aguenta mais falar de futebol europeu! Se ainda fosse o asiático! Mas ele assistiu a final da Eurocopa e gostou do resultado! Segundo o arabe, só Portugal não sabia que a Grécia iria investir nos cruzamentos...


Friday, July 02, 2004

De Hagi à Poborsky!

Está definida a grande final da Eurocopa! Os portugueses comandados pelo brasileiro Luís Felipe Scolari, enfentam a grande surpresa grega! Isto mesmo a Grécia! Para um time que há dez anos disputava a Copa do Mundo pela primeira vez e saía da competição com três derrotas, dez gols sofridos e nenhum à favor, a evolução foi bárbara! Mérito do treinador alemão Otto Rehagel, que dirige a seleção há três anos, e claro, com uma pequena contribuição do mercado estrangeiro, que contrata cada vez mais gregos, dando assim a estes jogadores, mais experiência internacional! Rehagel montou o melhor sistema defensivo da Europa, quiça do mundo! Para entrar na parede formada por Zagorakis, Basinas, Seitaridis, Kapsis, Dellas e Fyssas, só com muita habilidade, rapidez e/ou toques precisos! A República Tcheca, na minha opinião o melhor time do torneio, mesmo com sua eliminação, tinha todos estes ingredientes e não conseguiu! Apontar agora um favorito, eu não aponto! Mesmo com Portugal contando com o apoio da torcida, é preciso lembrar que na primeira fase estas duas seleções jogaram e os gregos venceram por 2 a 1, então...
De Copa em Copa - Mudando radicalmente de assunto, vendo o tcheco Karel Poborsky jogar, lembro-me imediatamete de um outro grande jogador, o romeno George Hagi. Hagi, apelidado por causa de sua grande qualidade de "Maradona dos Cárpatos", resolvia jogar bola de quatro em quatro anos, sempre nas Copas do Mundo! Foi assim em 1990 e 1994. Entre um mundial e outro foi contrado por grandes equipes como Real Madri e Barcelona e não vingou em nenhuma delas. Mas vinha uma Copa e o cara jogava uma barbaridade! A última vez que vi Poborsky jogar tanto foi em 1996, na Eurocopa ganha pela Alemanha em cima da República Tcheca. Em seguida ele foi contratado pelo Liverpool e sumiu do mapa, não vingou. Oito anos se passaram e, mais uma vez, ao lado do seu parceiro Pavel Nedved, este sim uma estrela firmada no cenário internacional, Poborsky arrebenta em uma Eurocopa. Joga o fino e desequilibra as partidas, daí a comparação inevitável! A única diferença é que um jogava Copas e o outro Eurocopas...


Se ainda o assunto fosse Copa da Ásia, o arabe poderia opinar! Afinal, o Majeed Abdullah jogou bem em 1981 e depois... Ah! Quem quer saber disto?
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Caim e Abel!

Quanto vale a dignidade humana? Um prato de lentilha? Caim matou Abel por um pouco de comida.
Vale descer ao fundo do poço para trair um irmão? O passado não volta. Dizem que ele não se repete pois nada é exatamente igual. Portanto hoje é diferente do ontem, que por sua vez não é igual ao amanhã. O irmão de ontem é o desafeto de hoje e o aliado de amanhã.
Quem te abraça hoje, te dá aquele tapinha nas costas e recolhe as lágrimas do pranto incontido, pode ser aquele que amanhã, nos corredores e salas da vida, fomentará injúrias contra você!
Nada mais me assusta mas, tudo me espanta... Ou seria o contrário? O que importa? Ao longo da vida, se tiveres que emitir dez julgamentos, errarás a maior parte, dificilmente um será preciso e a pergunta persistirá: "Quanto vale a dignidade humana?" Se é para algum tempo depois, ser traído por aquele para quem você se vendeu, não vale...
E mesmo que valesse, eu ainda prefiriria ficar com a força da amizade e o valor da lealdade... Quanto vale a dignidade humana?


Desta vez o arabe é obrigado a concordar! Ele detesta traição! O último que o traiu já não pode mais contar como tudo aconteceu!