Monday, November 21, 2005

Strahov: O colosso do Leste!

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Visão panorâmica.

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As duas últimas fotos mostram o grande Strahov de Praga já sem grama e sem o uso original.


Engana-se quem afirma de bate pronto que o maior estádio do mundo foi o Maracanã. Esta é uma velha falácia em que nós brasileiros sempre acreditamos. Em 1926, foi erguido na bela cidade de Praga, um monumento à altura do amor nutrido pelos tchecoslovacos ao futebol, o Velký Strahovský Stadion, popularmente conhecido apenas como Strahov Stadion, o colosso do Leste Europeu.
O Strahov foi de fato por muito tempo o maior estádio do mundo. Sua capacidade oficial era de 220 mil espectadores nas arquibancadas. No entanto, os recordes não foram registrados em partidas de futebol. Em 1993, 250 mil pessoas se reuniram para assistir a um show da banda Pink Floyd. Mas ainda há uma outra marca. Os tchecos afirmam que em 1955, contando arquibancadas e campo, em uma competição de ginástica, eles colocaram 300 mil pessoas. Simplesmente impressionante!
Por muitos anos foi a casa dos dois principais times do país: o Sparta Praha e o Slavia Praha. Pelo colossal Strahov desfilaram craques do quilate de Planicka e Nedved, passando por Nejedly, Pepi Bincan, Puc, Masopust, Kvasnak, Popluhar,
Panenka entre outros!
Com o tempo tornou-se obsoleto. Os estádios foram ficando menores e mais modernos. O Sparta, por exemplo, ergueu a moderna Toyota Arena onde a própria seleção
nacional manda os seus jogos.
No início deste século, o Strahov deixou de ser usado em jogos oficiais e foi arrendado por 99 anos pelo Sparta que o transformou em um Centro de Treinamento. O campo foi reorganizado de forma que passou a comportar a sede administrativa do clube e oito campos de treinamento. Isto mesmo! Oito campos! Por estes números ninguém pode ter a menor dúvida: o Strahov Stadion foi por muito tempo o maior estádio do mundo!


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Centro de Treinamento do Sparta Praha.

Sunday, November 20, 2005

Manderlay - 2005!

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Pai da Grace (William Dafoe) e Grace (Bryce Dallas Howard).

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Timothy (Isaac De Bankolé) e Grace (Bryce Dallas Howard).

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Timothy e Grace (um pouco antes da cena de sexo).


“Manderlay” é o ótimo segundo filme de uma triologia idealizada por Lars Von Trier, onde o diretor dinamarquês pretende expurgar aqueles que ele considera os piores problemas da sociedade norte-americana.A terceira parte, “Washington”, tem lançamento previsto para o ano de 2007.
Seguindo as normas técnicas do Movimento Dogma*, do qual foi um dos criadores, Von Trier não usa quase cenários, o filme foi todo rodado dentro de um galpão na Suécia, pouquíssima luz artificial e trilha sonora quase zero, com a exceção da canção “Young Americans” de David Bowie que embala as imagens finais. Apesar disto não causa o mesmo impacto que “Dogville”, talvez porque o espectador tenha sido pego de surpresa no primeiro e neste não.
Se em “Dogville” Von Trier mostrou a hipocrisia dos cidadãos americanos, em “Manderlay” ele mostra a escravidão, o relacionamento entre brancos e negros na transição da escravidão para a liberdade e como as próprias vítimas do preconceito podem ser preconceituosas.
A troca de atores, Nicole Kidman por Bryce Dallas Howard e James
Caan por William Dafoe, que poderia significar em uma queda de qualidade, não se confirma devido ao nível dos novos interpretes. Howard, revelação por “A Vila”, reafirma todo o seu talento e dá vida a uma Grace tão marcante quanto a de Kidman.
É preciso ressaltar, também, a bela atuação de Danny Glover
Talvez apenas uma coisa não faça de “Manderlay” um filme tão
bom quanto “Dogville”, apesar do racismo ser um tema mais
repugnante do que a hipocrisia, o espectador não saí do cinema
com aquela sensação de soco na boca do estomago. O que mais choca em “Manderlay” são as fotos e imagens da opressão e dos massacres perpetrados pelos homens ao longo do século 20. As mesmas imagens que são embaladas por David Bowie.


* Em 1995, quatro diretores dinamarqueses lançam o “Manifesto
Dogma” onde afirmam que qualquer um é capaz de fazer cinema.
Entre as 10 regras explicitadas no manifesto as mais radicais
são: ausência de trilha sonora, luz artificial e efeitos especiais. Nos seus dois últimos filmes, como já é sabido, Von Trier extrapola, positivamente diga-se de passagem, e quase não usa cenários.

Thursday, November 17, 2005

Os Pinguins de Madagascar - 2005!

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Nas duas fotos: Private, Kowalski, Skipper e Rico.

Um desenho pra lá de engraçado! Os pingüins apareceram como coadjuvantes no filme Madagascar e ganharam mais tarde um curta próprio passado na época do Natal. Agentes secretos que servem os seus próprios propósitos, eles são liderados por Skipper (Comandante) que em português recebeu o nome de Capitão. Os outros integrantes do grupo são: Rico, maluco, o especialista em armas e explosões, Kowalski, o cérebro, especialista em estratégias, e Private (Pracinha), o pau para toda obra da tropa.

Monday, November 14, 2005

Marcas da Violência - 2005!

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Tom Stall (Viggo Mortensen) e Edie Stall (Maria Bello)

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Carl Forgaty (Ed Harris) e Tom Stall (Viggo Mortensen)

"Marcas da Violência" tem todos os elementos que caracterizam os últimos filmes do diretor canadense David Cronenberg: violência, com este nome não poderia ser diferente, e sexo.
Cronenberg usa uma linguagem direta e objetiva, não possui a complexidade misteriosa e fascinante de "Spider – Desafie a sua mente" e de seu personagem principal, o que não faz dele menos fascinante! Fácil de entender, difícil de não aceitar, infelizmente, com extrema naturalidade, afinal a violência bate quase todo
dia a nossa porta.
Tom Stall, personagem de Viggo Motersen em bela atuação, onde apesar do tipo fortão, desassocia-se de vez do seu papel mais famoso, o Aragorn de "Senhor dos Anéis", diz logo a que veio. Ele é justamente aquilo que o espectador espera
que ele seja!
Para finalizar, dois são os pontos altos do longa: as cenas de tiroteio, principalmente a primeira pela forma surpreendente como ela se desenrola, e o final, a história termina de forma sutil. O que poderia ser um corte brusco, faz todo sentido quando se pensa que tão natural quanto a violência nos dias atuais é a continuação da vida. Esta não para, aconteça o que acontecer!