Tribuna do Esporte - nº1!
Entre ovelhas e filhos...
Espoliados, destroçados, arrasados pela guerra, mas livres das torturas impostas pelo falecido Uday Hussain, os iraquianos proporcionaram o primeiro grande momento dos Jogos Olímpicos de Atenas. A vitória de quatro a dois sobre os favoritos portugueses, mostrou a superação de uma equipe reunida um mês antes dos jogos, e que teve que dividir o campo de treinamento com um rebanho de ovelhas... Isto mesmo, ovelhas! Ninguém dava nada pela equipe iraquiana, mas eles foram lá e ganharam. Para quem pensou que a vitória pode ter sido mera obra do acaso, novo triunfo sobre Costa Rica, agora por dois a zero, mostrou o contrário. eles estão vivos e, por que não, sonham com medalha. Três jogadores chamam a atenção pela habilidade, pela maneira respeitosa como tratam a bola: Younes Mahmoud, Emad Mohammed e Mulla Mohammed, respectivamente os camisas dez, sete e onze. Foram eles os responsáveis pelos melhores da seleção iraquiana até aqui. E é nos pés deles que está depositada todo o sonho olímpico de um povo destruído pelos horrores da guerra.
O panteão olímpico não está necessariamente reservado para heróis imaculados. A glória em uma Olimpíada pode servir como redenção para alguém que tenha errado no passado. Em Atenas veremos em ação os dois casos. O herói imaculado, no caso uma heroína, e aquele que busca redenção. Por um motivo mais do que nobre, a ginasta uzbeque, Oksana Chusovitina, que esteve este ano no Rio disputando uma etapa do Mundial de ginástica, voltou a competir aos 29 anos e se classificou para os Jogos de Atenas. O motivo? Pagar o tratamento de leucemia do seu filho. Em oposição, o boxeador neozelandês Soulan Pownceby, mesma idade que Oksana, passou quatro anos preso por causa do assassinato de sua filha de cinco meses. Em liberdade, treinou, se classificou. Dois personagens e a mesma idade. Duas histórias marcantes envolvendo seus filhos, mas com finais diferentes. O mesmo destino? Talvez, o panteão olímpico. Um mais merecedor do que outro? Ao meu ver não, pois os Jogos Olímpicos servem para isto, confirmar a fama de alguns heróis e alçar outros a este mesmo posto.
Overlapings
Que o time italiano de vôlei feminino era belo, todo mundo já sabia! Mas a beleza das gregas ainda era desconhecida! Acentuados pelos delicados maiôs confeccionados pela Adidas, a graça e o encanto das gregas não passam despercebidos. Destaque para a levantadora Chatzinikou e para as atacantes Ntoumitreskou e Iordanidou.
Também temos as nossas representantes no quesito musas olímpicas. A oposto Mari da seleção de vôlei, a saltadora Juliana Veloso e as nadadoras Joana Maranhão e Mariana Brochado são extremamente encantadoras! E o que falar da nadadora americana Amanda Beard com o seu lindo par de olhos azuis? Não há palavras, é puro êxtase!
Com dezenove anos, Thiago Pereira conquistou o quinto lugar nos 200 medley. Sendo que a maior parte do tempo esteve entre os três primeiros! Este menino promete! Parabéns Thiago!
USA 1950 - Série Campeões!
Goleiro Frank Borghi sendo carregado nos ombros pela torcida brasileira presente no Independência.
Quis o destino que a primeira zebra da história das Copas do Mundo acontecesse aqui no Brasil. Ano de 1950, o selecionado inglês participa pela primeira vez de um mundial. Nos outros três, os ingleses não participaram por se acharem muito superiores as outras equipes. Visando ganhar o Mundial levam a campo o seu melhor time, comandado pelo zagueiro Sir Alfred Ramsay e pelo ponta esquerda Tom Finey, e estreiam de forma tranquila, dois a zero sobre a Espanha, que terminaria o campeonato entre os quatro melhores. No segundo jogo, disputado dia 29 de junho, a surpresa! Contra uma equipe norte-americana formada por imigrantes, cozinheiros, coveiros, carteiros e estivadores, quase todos de St Louis, a fatídica derrota por um zero, gol do "haitiano" Joe Gaentjens. E estes, os norte-americanos, passam a ser os protagonistas desta crônica. Anotem: Frank Borghi; Harry Keough e Joseph Macca; Mewenny, Cherles Colombo e Walter Bahr; Wallace, John Souza, Joe Gaentjens, Ernesto Souza e Gino Pariani. Reunido semanas antes da estréia na competição, este grupo entrou para história como a primeira e, talvez, mais fulgurosa zebra dos mundiais. Esta partida que é chamada pelos historiadores americanos de, The Game of their Lives, em português, "O jogo de suas vidas", deve ter sido para alguns daqueles jogadores, o ápice de suas vidas, uma vez que nem todos terminara bem. O "haitiano" Gaentejens, por exemplo, após marcar o gol contra a Inglaterra, conseguiu uma transferência para o badalado Racing de Paris. Contudo, em 64 retornou para o seu país de origem, virou um ativista na luta contra a ditadura local e foi assassinado. Mas esquecamos isto! Esta coluna relembra os bons momentos do esporte e o que ficou gravado na história, foi aquele dia de junho, no longínquo ano de 1950...
"Aláh, meu bom Aláh, não tinha nenhum saudita neste amontoado de gringos jogando pelos Estados Unidos?", indaga o arabe.
Cafajestes.com.br!
The Pedro, eu, Alberto e Marcos! Só pode sair besteira!
Que merda de foto, hein!
The Pedro escolhendo as próximas vítimas! Três pizzas tamanho família ou quatro nhoques? Ele ainda não sabe!
Fórum Santuário.com!
Albertus, Ikki, H, Ágata, Vëon e Brunus! Todos membros do Fórum Santuário!
Acredito e continuo acreditando...
Quando eu era pequeno, passeava de carro com o meu pai e me distraia vendo a vida passar pela janela. Era tudo diferente aos olhos de uma criança. Gostava de ver as pessoas andarem apressadas pelas calçadas, de ver as árvores que não saem do lugar, parecerem que estavam correndo... Mas não era esse o pensamento principal daquela criança que, de uma forma curiosa, começava a descobrir o mundo. Uma idéia fixa, ao meu ver muito mais importante, martelava em minha cachola... Qual era origem de tudo? Quando falo tudo, eu falo do mundo, da natureza, das pessoas... Porque razão estávamos, aliás, estamos, por aqui? Para nascer e crescer? Para conhecermos melhor as pessoas que nos cercam? E depois? Nos apegamos a elas e... pá pum! Acabou! Vamos embora porque a nossa estadia neste mundo é finita? É como ir a uma bela festa, em um belo restaurante e saber, que ela terá fim e ainda por cima vão te cobrar o dez por cento. Na minha cabeça não parecia nada justo. Vale abrir um parêntese – sempre fui criado dentro da filosofia e doutrina cristã, meus pais e meus avós sempre foram de ir as missas aos domingos e eu os acompanhava – mas naquela época eu ainda não entedia o porquê de uma vida com data marcada para terminar. Não, definitivamente não me parecia justo! Os dias e os anos passaram e eu cresci. Aquela idéia fixa, que chateava aquela criança, se dissipou em meio a outras preocupações e porquês mais emergenciais. Tem famílias que perdem seus entes queridos ainda muito cedo. Tem gente que nasce e não chega a conhecer um avô ou uma avó. A minha família, graças a Deus, não teve nada disto. Passamos muitos natais todos juntos. Mas, como já disse antes, a vida tem data marcada e um dia... ela vem e te cobra a conta. Há cabo de mais ou menos um mês e meio, a minha vó materna, até então muito bem de saúde, veio a falecer de forma súbita. Ninguém na família poderia esperar. Foi realmente uma desagradável surpresa! Eu não demonstrei, não pareci sentir tanto quanto outros familiares e, realmente não devo ter sentido tanto quanto por exemplo, a minha mãe, mas eu senti... Era a primeira vez que a morte avizinhava a minha porta... Passou um tempo e avó da minha namorada também veio a falecer. E ontem, acabei por ir ao enterro do avô de um amigo meu. Vejam só! Em questão de menos de dois meses vi um ente querido falecer e vi pessoas de quem eu gosto muito, sentirem a mesma dor... Pois bem, aquela preocupação do início, a perguntinha chata, voltou a martelar em minha cachola. Porque tudo isto? Não, ainda não tenho a resposta... Infelizmente, não! Mas busco de forma mais consciente o conforto na doutrina em que fui criado. Hoje acredito que Deus tem sempre um plano melhor. Acredito que Cristo não morreu em vão, que existe uma vida eterna que compense o fato da vida carnal ser finita. Acredito que não temos a capacidade de ver o todo. Temos uma visão superficial da vida e dos planos do Criador. Só Deus enxerga por todos os ângulos e prismas... Acredito e sigo acreditando. Porque se não acreditasse, o que seria da minha vida? Um amontoado de nada! De nada valeria ser justo! De nada valeria respeitar os outros... Se não houvesse um depois, poderíamos fazer que nos desse na telha, porque nada aconteceria mais tarde. Acredito e sigo acreditando, porque há um pequeno grupo de pessoas que se eu perdesse, acho que enlouqueceria. As mesmas pessoas que eu sentiria falta de ver, de ouvir ou sentir, se vida viesse agora, cobrar a minha conta e os dez por cento. Acredito e sigo acreditando, por se eu não acreditasse, não teria o porquê de levantar, manhã após manhã e continuar fazendo as mesmas coisas todos os dias...
Morte de ente querido é coisa séria para o arabe. Ele tem mais ou menos a mesma visão que o autor do blogger. Se as pessoas que amamos vão mais cedo para junto de Aláh é porque era para ser assim... Claro que é difícil nos conformarmos, mas não há outro jeito! Condolências a todos, presta o arabe.
Mari do Brasil - Série Campeões!
Ainda é cedo para apontar a brasileira Marianne Steinbrecher como uma grande campeã. Contudo potencial não lhe falta. Jogadora versátil que atua tanto como oposto, ponta ou meio de rede, Mari como é conhecida, começa a escrever uma bela história de sucesso. Revelada pelo Finasa Osasco, chegou rapidamente a seleção brasileira de volei feminino. Talvez tenha dado um pouco de sorte, afinal o técnico do Finasa é o mesmo da seleção, o campeão olímpico Zé Roberto Guimarães. Mas na verdade, fosse qual fosse o técnico nacional, o volei apresentado por Mari, a credenciaria de qualquer jeito para o time brasileiro. Sua frieza ao decidir uma jogada em quadra, por exemplo, lembra muito a da russa Artamonova, tantas vezes algoz do Brasil... E que primeiro ano de seleção ela teve! Com a camisa número 5, que pertencera a capitã Ana Flávia, tornou-se titular, conquistou o título do Gran Prix Mundial e foi a maior pontuadora do Brasil! Ufa! Se não bastasse tudo isto, indiretamente foi a responsável pelo corte do time que vai aos Jogos Olímpicos, de Leila, afinal, ocupam a mesma posição. Mari é o principal destaque de uma nova geração que conta ainda com valores como Valeskinha, Waleska, Fabiana, Sassá, Bia e Érica. Praticamente um novo time, que reforçado pelas veteranas Fernanda Venturinni e Virna, tem tudo para suceder com igual ou maior sucesso o anterior. Além de tudo isto, ela começa a conquistar o posto de musa, que era também de Leila. Um metro e oitenta e oito de altura, cabelos loiros que não negam sua origem russa e alemã, pernas longuilíneas, ela encanta a todos quando salta para cortar uma bola em alta velocidade... Talento, versatilidade e muito charme, ingredientes de muitas campeãs, talvez ainda seja cedo para apontá-la como uma, mas com estas características, um dia ela chega lá.
O arabe lamenta mais uma vez a falta de atletas de alto nível no esporte saudita. Em sua opinião, os petrodollares deveriam ser usados para financiar a prática esportiva. Apenas o futebol tem alguma atenção por parte do governo. A muito tempo ele não ficava tão revoltado! Só agora o arabe está se tocando da importância de se praticar esportes e disseminar esta cultura entre a população menos favorecida.
O burro e o tucano - Segunda parte!
O grande tema em discussão – se é que isto ainda deveria ser discutido – pelos candidatos a presidência dos Estados Unidos – o republicano George W. Bush e o democrata John F. Kerry – tem sido a validade da invasão ao Iraque. Provas de que foi um ataque precipitado já apareceram. Fatos assegurando que nem os Estados Unidos e nem ninguém poderia ter certeza da existência de um arsenal químico, também já foram apresentados. Então por que o ataque? Para derrubar um ditador que apoiava o terrorismo? Pode ser, mas é desculpa. Por que os sauditas, donos da maior reserva de petróleo do mundo, são sócios dos Bushs? Sim, esta parece a resposta mais lógica e correta! No entanto eu prefiro responder com uma outra pergunta, que também não está errada, por que o espanto? É parte do histórico da família Bush se envolver em guerras e conflitos. Foi assim com Bush Pai versus o mesmo Iraque. Isto para não falar de outro republicano, Theodore Roosevelt, e o seu intervencionismo nas três Américas. Alguns certamente dirão que as duas guerras mundiais, onde a participação norte-americana foi fundamental, aconteceram durante mandatos democratas, Woodrow Wilson e Roosevelt. Até ai tudo bem, mas não esqueçam de levar em conta que ambos os presidentes relutaram muito até entrarem de vez no conflito. E as intervenções se deram em momentos inevitáveis e insustentáveis. Não custa lembrar também que pós-guerra, Wilson foi o maior incentivador da Liga das Nações, tendo apresentado um plano de paz baseado em 14 pontos. Tais esforços renderam-lhe mais tarde, o Prêmio Nobel de 1919. Devo ressaltar ainda um outro aspecto. As ações americanas nos dois conflitos mundiais, foram ações apoiadas por boa parte do mundo, houve um respaldo para que acontecessem. Diferentemente de agora, ataque unilateral e sem o endosso da ONU. Bem, se discorro sobre tudo isto, o faço para dizer o seguinte: se eu fosse americano, se eu pudesse votar no Partido Democrata, mais do que nunca votaria nos Democratas e em seu candidato, John F. Kerry. Dar mais quatro anos para o atual presidente é legitimar mais ações como algumas descritas acima. É impedir que idéias que busquem a paz sejam postas em prática. Votar em George W. Bush é além de tudo isto, com o perdão da palavra, ser o que o burro não é.
O arabe pede a palavra para dizer que apesar de não ser parente dos Bin Ladens, pois não há qualquer laço histórico ou sanguíneo entre os Faissais e os Ladens, ele não se sente avontade para opinar devido ao alto grau de envolvimento entre os sauditas e a família Bush, como foi demonstrado no documentário "Fahrenheit 9/11" de Michael Moore.
O burro e o tucano - Primeira parte!
O burro costuma carregar a injusta fama de “burro”. Pesquisas científicas já comprovaram que de “burro” ele não tem nada... Em relação à política, costumo dizer a quem me pergunta que sou simplesmente burro e tucano. Portanto, respectivamente, democrata nos Estados Unidos, e peessedebista no Brasil. Sou os dois porque me identifico com suas histórias. Ao longo do tempo estes partidos construíram uma trajetória de comprometimento com a mudança e o desenvolvimento das sociedades que estão inseridos. Ambos são ideologicamente de centro-esquerda, embora, vez ou outra, tenham tido posturas e pessoas de outras correntes políticas. Ambos sempre desenvolveram ações e políticas visando o bem estar social, o chamado Welfare State, tão vivo em países super desenvolvidos como Suécia, Dinamarca e Noruega, e que apregoa o desenvolvimento econômico, sem descuidar da parte social. No passado e no presente, exemplos podem comprovar o que falo. Passado, Estados Unidos, anos 30. O New Deal, programa de geração de empregos e assistencialismo imediato, enquanto os resultados não frutificavam, implantado pelo governo democrata de Franklin Roosevelt, ajuda a recuperar a economia norte-americana após a quebra da bolsa de 1929. Presente, Brasil, anos 90. O programa de prevenção a Aids, implantado no governo peessedebista de Fernando Henrique e pelo ministro José Serra, é considerado pela ONU como o melhor do mundo. Estes são apenas dois exemplos. Poderíamos ainda citar outros mas, em tempo de eleição presidencial norte-americana, vamos falar de uma outra questão e vamos voltar ainda mais no tempo...
Aniversários em família!
Meu irmão Lucas e eu, no aniversário dele, dia 30 de junho, no Joe & Leo's Burger!
Festa do Patriarca! Álvaro, primo, eu, Luís Henrique, primo, Alexandre, primo, Lucas, vô Luiz Arthur e Otávio, primo. Dia 16 de julho, aqui em casa, aniversário do vô Luiz!