Pensamento do dia...
Robespierre foi morto aos 36 anos, justamente quando a vaidade o fez acreditar que a revolução era ele, Petkovic tem 37 anos e ainda não perdeu a cabeça, mas a vaidade faz, volta e meia, ele achar que é mais do que é, eu estou com 32 e não me considero vaidoso, mas pq me consideraria? Não liderei um revolução e não jogo bola... Não, não vou perder a cabeça, mas quem sabe eu não vá dar uma voltinha no inferno?. Bom dia, Vietnã!
Cinzas do passado!
Um final de tarde cinzento em São Caetano do Sul
Uma foto muitas vezes é capaz de reavivar lembranças há muito esquecidas! A imagem acima exerceu exatamente esse efeito sobre mim! No dia 1º de novembro de 2006, uma quarta-feira comum, o Fluminense enfrentou o São Caetano, no Estádio Anacleto Campanella, em São Caetano do Sul, em uma partida válida pelo segundo turno do Campeonato Brasileiro. O Tricolor, como qualquer equipe de futebol, viajou na véspera e descansou confortavelmente em um dos hotéis da cidade. Eu não. Trabalhando como repórter esportivo em uma rádio carioca, saí um pouco antes do meio-dia para chegar lá no fim da tarde. Eram mais ou menos 18h quando desembarquei no Grande ABC. Moído, cansado, sabendo que trabalharia até tarde da noite e que ainda por cima voltaria no primeiro ônibus da madrugada, fui recebido da pior forma possível: o céu era cinzento, fazia frio e estava com cara de que choveria a qualquer instante (idêntico a foto)! Um daqueles dias que tudo que você deseja é ficar em casa, debaixo da coberta, bebendo um chocolate quente ou uma boa cerveja! Nada feito! Comi em uma lanchonete qualquer e fui fazer hora em uma galeria do centro da cidade, afinal ainda faltava muito tempo até o começo do jogo. Não demorou cinco minutos para que a chuva caísse torrencialmente! Triste sina! Tive que comprar uma capa e um guarda-chuva para não ficar ensopado! Se não bastasse isso tudo, no campo, ao término da pelada (sim, uma autêntica pelada da pior categoria!), quase levei um ovo e um saco de farinha na cabeça! Os ingredientes culinários eram direcionados aos jogadores tricolores que deixavam o campo debaixo de vaias, mas quem quase comeu o bolo foi o repórter! Meu irmão Lucas e os amigos Miguel e Pedro, confortavelmente instalados no Rio e bebendo a desejada cerveja, ainda encontraram tempo e bom humor para enviarem um torpedo debochando do ocorrido! O resultado do jogo? Um melancólico 1 a 1. O Fluminense ainda penaria bastante até se livrar do rebaixamento numa das últimas rodadas, contra o Santa Cruz, com um gol de André Moritz. Quanto a mim, bem, tinha mais seis horas de estrada até o Rio de Janeiro e lembranças que um dia voltariam sem mais nem menos! Cinzas do passado!
FICHA DO JOGO:
São Caetano 1 x 1 Fluminense
Gols: Márcio Hahn e Pedrinho
Público: 861
Renda: R$ 7.475,00
São Caetano: Mauro; Alessandro, Gustavo e Triguinho; Daniel Paulista, Júlio César, Marabá, Márcio Hahn e Leandro Lima; Gustavo Gaúcho e Martín Garcia. Técnico: Dorival Junior.
Fluminense: Fernando Henrique; Neto, Gabriel Santos, Thiago Silva e Marcelo; Marcão, Arouca, Andre Moritz e Pedrinho; Lenny e Tuta. Técnico: PC Gusmão.
Eu voltei!
Três anos e três meses depois estou de volta! Achei que tinham detonado com o meu blog, mas não! Aqui está ele! Resta saber agora se eu terei tempo ou conseguirei postar como antigamente! Para não escrever apenas umas poucas linhas, decidi postar uma imagem que, de certa forma, reflete o meu estado de espírito na virada de 2009 para 2010! OST e OSA!
Mauro Shampoo - O camisa 10 do Íbis!
Autógrafo do mito: Mauro Shampoo, jogador, homem, cabelereiro e artista de cinema! Camisa 10 do Íbis - O pior time do mundo!
Cartão com o endereço da barbearia de Mauro Shampoo.
Cartaz do documentário sobre Mauro Shampoo e o Íbis Sport Club.
Strahov: O colosso do Leste!
Visão panorâmica.
As duas últimas fotos mostram o grande Strahov de Praga já sem grama e sem o uso original.
Engana-se quem afirma de bate pronto que o maior estádio do mundo foi o Maracanã. Esta é uma velha falácia em que nós brasileiros sempre acreditamos. Em 1926, foi erguido na bela cidade de Praga, um monumento à altura do amor nutrido pelos tchecoslovacos ao futebol, o Velký Strahovský Stadion, popularmente conhecido apenas como Strahov Stadion, o colosso do Leste Europeu.
O Strahov foi de fato por muito tempo o maior estádio do mundo. Sua capacidade oficial era de 220 mil espectadores nas arquibancadas. No entanto, os recordes não foram registrados em partidas de futebol. Em 1993, 250 mil pessoas se reuniram para assistir a um show da banda Pink Floyd. Mas ainda há uma outra marca. Os tchecos afirmam que em 1955, contando arquibancadas e campo, em uma competição de ginástica, eles colocaram 300 mil pessoas. Simplesmente impressionante!
Por muitos anos foi a casa dos dois principais times do país: o Sparta Praha e o Slavia Praha. Pelo colossal Strahov desfilaram craques do quilate de Planicka e Nedved, passando por Nejedly, Pepi Bincan, Puc, Masopust, Kvasnak, Popluhar,
Panenka entre outros!
Com o tempo tornou-se obsoleto. Os estádios foram ficando menores e mais modernos. O Sparta, por exemplo, ergueu a moderna Toyota Arena onde a própria seleção
nacional manda os seus jogos.
No início deste século, o Strahov deixou de ser usado em jogos oficiais e foi arrendado por 99 anos pelo Sparta que o transformou em um Centro de Treinamento. O campo foi reorganizado de forma que passou a comportar a sede administrativa do clube e oito campos de treinamento. Isto mesmo! Oito campos! Por estes números ninguém pode ter a menor dúvida: o Strahov Stadion foi por muito tempo o maior estádio do mundo!
Centro de Treinamento do Sparta Praha.
Manderlay - 2005!
Pai da Grace (William Dafoe) e Grace (Bryce Dallas Howard).
Timothy (Isaac De Bankolé) e Grace (Bryce Dallas Howard).
Timothy e Grace (um pouco antes da cena de sexo).
“Manderlay” é o ótimo segundo filme de uma triologia idealizada por Lars Von Trier, onde o diretor dinamarquês pretende expurgar aqueles que ele considera os piores problemas da sociedade norte-americana.A terceira parte, “Washington”, tem lançamento previsto para o ano de 2007.
Seguindo as normas técnicas do Movimento Dogma*, do qual foi um dos criadores, Von Trier não usa quase cenários, o filme foi todo rodado dentro de um galpão na Suécia, pouquíssima luz artificial e trilha sonora quase zero, com a exceção da canção “Young Americans” de David Bowie que embala as imagens finais. Apesar disto não causa o mesmo impacto que “Dogville”, talvez porque o espectador tenha sido pego de surpresa no primeiro e neste não.
Se em “Dogville” Von Trier mostrou a hipocrisia dos cidadãos americanos, em “Manderlay” ele mostra a escravidão, o relacionamento entre brancos e negros na transição da escravidão para a liberdade e como as próprias vítimas do preconceito podem ser preconceituosas.
A troca de atores, Nicole Kidman por Bryce Dallas Howard e James
Caan por William Dafoe, que poderia significar em uma queda de qualidade, não se confirma devido ao nível dos novos interpretes. Howard, revelação por “A Vila”, reafirma todo o seu talento e dá vida a uma Grace tão marcante quanto a de Kidman.
É preciso ressaltar, também, a bela atuação de Danny Glover
Talvez apenas uma coisa não faça de “Manderlay” um filme tão
bom quanto “Dogville”, apesar do racismo ser um tema mais
repugnante do que a hipocrisia, o espectador não saí do cinema
com aquela sensação de soco na boca do estomago. O que mais choca em “Manderlay” são as fotos e imagens da opressão e dos massacres perpetrados pelos homens ao longo do século 20. As mesmas imagens que são embaladas por David Bowie.
* Em 1995, quatro diretores dinamarqueses lançam o “Manifesto
Dogma” onde afirmam que qualquer um é capaz de fazer cinema.
Entre as 10 regras explicitadas no manifesto as mais radicais
são: ausência de trilha sonora, luz artificial e efeitos especiais. Nos seus dois últimos filmes, como já é sabido, Von Trier extrapola, positivamente diga-se de passagem, e quase não usa cenários.
Os Pinguins de Madagascar - 2005!
Nas duas fotos: Private, Kowalski, Skipper e Rico.
Um desenho pra lá de engraçado! Os pingüins apareceram como coadjuvantes no filme Madagascar e ganharam mais tarde um curta próprio passado na época do Natal. Agentes secretos que servem os seus próprios propósitos, eles são liderados por Skipper (Comandante) que em português recebeu o nome de Capitão. Os outros integrantes do grupo são: Rico, maluco, o especialista em armas e explosões, Kowalski, o cérebro, especialista em estratégias, e Private (Pracinha), o pau para toda obra da tropa.